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MANIFESTO
DA
REVELAÇÃO
14 DE AGOSTO DE 2017

Sou menos que um grão de areia no deserto do Saara e não me preocupo com o meu tamanho. Um micróbio pode fazer um estrago maior do que um vulcão, para toda a humanidade; e uma simples pedra que caiu do céu, na zona do Caribe, foi responsável pela completa alteração da vida na Terra, acabando com a era dos dinossauros, sem o que o homem não dominaria o mundo hoje, ao se alterar toda a linha da evolução. Em verdade, nada disso é importante, porque, de uma forma ou de outra, cada um de nós é eterno e o Universo é infinito, havendo nele muitas moradas. Coloquemos nossa vaidade em uma garrafa e a fechemos com uma rolha, jogando-a no mar, para infortúnio do pescador curioso que a abrir, numa praia. A vaidade nos impede de confessar nossa ignorância e nos dá ares de donos do mundo e – o que é pior – da verdade! Talvez, depois disso, possamos ver a realidade e – o que é melhor – a atualidade. Há exatos 60 anos, ao abrir um pacote do correio, encontrei uma monografia onde li que “o tempo é a duração da consciência”. Comecei a meditar sobre o significado dessa frase e só terminei agora, após descobrir ser todo o Universo apenas uma só consciência que se manifesta em muitos quanta, sendo cada quantum um objeto tão pequeno que, se fosse menor seria um ponto, que não tem dimensão, mas apenas posição. Tive de criar uma nova disciplina científica – a Psíquica – para fazer parceria com a Física e completar a Teoria Unificada do Universo, que muitos cientistas perseguiram sem a encontrar, porque tentaram fazê-lo dentro apenas da Física, com a ajuda da matemática, esperando que esta fizesse todo o trabalho.

 

Assim, chegando hoje aos 80 anos de vida, nesta passagem pela Terra, estou contando a história de uma teoria que começou a ser rascunhada em 1957, nesta data, do meu aniversário (então 20 anos). Ainda não está completa – nada neste nosso mundo está completo – mas já funda a Psíquica e a estabelece como a ciência que estuda a consciência fora do cérebro, em velocidade maior do que a da luz e em todos os pontos e objetos quânticos do espaço, assim como da energia e da matéria escuras, que – em função da redução da sua velocidade – foram as promotoras da luz, com o fóton, levando esta a fundar a Física, dos objetos sub-luzenses, pela vontade e capacidade de Isaac Newton, no século XVII. Poderão todos, no entanto, ver neste site – hoje nele colocado – o Manifesto da Verdade, que explica em doze textos um dodecálogo (clique aqui para vê-lo), desde a natureza e papel da consciência no ponto – a criar o espaço – até o surgimento da vida no Universo infinito e eterno, que agora, já o sabemos, é constituído por inúmeros multiversos, um dos quais é o nosso, nascido no episódio já famoso, do Big Bang, assim denominado pela espiritualidade do físico Fred Hoyle.

 

É com grande alegria que publicamos o embrião de muitos textos que virão para detalhar essa estrutura agora completa, no espaço e no tempo, do Universo infinito e eterno – o corpo da consciência de Deus – onde vivem corpos menores – todos os multiversos – um dos quais é o nosso lar, cujas galáxias estão para eles, como os átomos estão para nossos corpos, na Terra. Com essa revelação, esperamos acabar com estórias imaginadas de fim do mundo, que jamais poderá ocorrer porque o mundo é o próprio Deus, cujo corpo é o nosso habitat, onde somos psiquicamente (em consciência) eternos. O máximo que poderá ocorrer, meramente inconfortável, nessa vida eterna, é nossa mudança de casa…

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(TEXTO PUBLICADO HÁ EXATOS CINCO ANOS NO BLOGART) 

  • Este manifesto, lançado pelo engenheiro e escritor Adinoel Motta Maia, em 14 de agosto de 2012, na Cidade do Salvador – Bahia/Brasil – tem o objetivo de criar uma corrente de fluxo volumoso e veloz em prol da educação universal com o único objetivo de iluminar os indivíduos, sem os quais não há coletividade (baixe o anexo para ler na íntegra).

 

  • Conclama cada pessoa a buscar o todo e não se acomodar na parte que lhe costuma ser oferecida, de modo que poucas ovelhas conhecem a verdade, limitando-se a cultivar apenas uma parcela do conhecimento, aquela que interessa ao seu pastor, à frente de uma mídia qualquer, seja esta uma emissora de televisão, uma revista, um jornal, uma instituição cultural, um partido político ou uma seita religiosa.

 

  • Não se consegue explorar um rebanho, sem dominá-lo através da ignorância de seus indivíduos. Daí o interesse de muitos políticos em levar suas ovelhas para as festas e tirá-las das escolas. Por isso é muito perigoso o discurso que fomenta as coletividades constituídas por massas ignorantes, facilmente manobradas para lutar e morrer em benefício de poucos indivíduos sedentos de poder e riqueza.

 

  • Quem evolui é sempre o indivíduo, através do próprio esforço em busca da informação, toda ela, de todas as fontes, cabendo apenas aos seus próprios neurônios fazer a seleção e o processamento dela. É impossível fazer evoluir uma coletividade qualquer, sem que cada um dos seus indivíduos evolua com independência e liberdade plenas. 
  • No dia 21 de dezembro de 2012, a Terra estará completando mais uma órbita em volta do Sol. Esta data está no centro de uma polêmica provocada pelo último calendário feito pelos maias – uma das maiores civilizações do mundo, na antiguidade – assim marcada por encerrar mais um ciclo cósmico. 
  • A mídia está associando esse calendário maia a outro documento, o Livro do Apocalipse, isto é, o da Revelação, escrito nos primórdios do Cristianismo, pelo presbítero João, na ilha de Patmos, ali na Ásia Menor, que anunciou um Juízo Final para mil anos após aqueles dias. 
  • “O eixo da Terra – com obliquidade de 23 graus e 27 minutos – gira 360 graus em volta do Sol, num período de 12 vezes 15 vezes 144 anos, totalizando 25 920 anos, que correspondem a 12 eras de 2160 anos, cada uma delas iniciada pela ligação de um ser iluminado a um ser humano, aqui apresentado como um avatar vindo do Reino de Deus (o último deles foi Jesus, o Nazareno). Isso significa que cada ego eterno se liga a um novo corpo material humano (com seu ego neural) 15 vezes durante uma era, podendo viver até 144 anos (12 vezes 12) em cada vez. A cada 26 milênios – 12 eras – repete-se a posição do eixo da Terra, completando-se um ciclo evolutivo que gera uma nova raça planetária. Isto significa que já temos um número de pessoas neste planeta, agora, com estrutura de consciência mais complexa e avançada e assim psiquicamente mais evoluídas, consequentemente mais poderosas. Ao contrário do que se costuma divulgar, essa raça não é definida por um conjunto de características físicas como a cor da pele ou a forma de partes do corpo, mas por parâmetros intelectuais determinados por maior complexidade da estrutura de consciência, determinantes, por sua vez, do comportamento de cada indivíduo, não obtido por sua educação após o nascimento, mas sendo ligada ao seu cérebro nesse momento. O que determina a raça é a evolução do ego eterno que se liga ao ego neural desenvolvido no embrião dentro do útero materno e o adota a partir do corte do cordão umbilical, substituindo a mãe da criança a partir do seu nascimento e comandando-a, noite após noite, quando é forçada a sair da consciência neural e visitar o seu Inconsciente fora do corpo” (in “A Noite dos Livros do Mundo”). 
  • O que se chama Reino de Deus nada mais seria, portanto, do que o ambiente onde vivem os seres sapienciais, a próxima etapa da evolução, quando se chega ao topo da intelectualidade. Toda a existência material evoluiu do mineral (gás, líquido, sólido) para o vegetal e o animal. Em toda essa trajetória, a consciência estruturou-se em crescente complexidade na direção da individualidade. Neste momento, cada ego humano, intelectual, está evoluindo para ser sapiencial e nascer no mesmo ambiente telúrico ou em outro. Provavelmente, foi isso o que um ser sapiencial, ligando-se a um corpo humano, que tomou o nome de Jesus, ao nascer, veio anunciar, há dois mil anos, como a “Boa Nova”. Aumentando sua consciência, com informação, o homem evolui e deixa de ser apenas intelectual para ser sapiencial. 
  • O que está sendo anunciado como Apocalipse, erroneamente traduzido como Fim do Mundo, nada mais é do que a Revelação – este é o significado da palavra grega – do advento de um novo ciclo de 25.920 anos, com o fim do atual, quando a atual raça humana, intelectual, surgiu na Terra. A civilização maia, como ocorreu com outros povos antigos, estudou o céu, fazendo astrologia e determinando o momento em que o fim desse ciclo coincidirá com um fenômeno que a antiga astrologia e a atual astronomia dizem ser o alinhamento do planeta Terra e do Sol com o núcleo da nossa galáxia, a Via Láctea.

PARA CONHECER O MANIFESTO POR INTEIRO, LEIA ABAIXO A TRANSCRIÇÃO DO TEXTO PUBLICADO EM 2012 NO BLOGART(http://adinoel-blogart.blogspot.com).

 

21 DE DEZEMBRO DE 2012

 

APOCALIPSE: JESUS (ANTI) CRISTO

 HÁ HOMENS INTELECTUAIS E SAPIENCIAIS.

MAS HÁ OUTROS HOMENS QUE SÃO APENAS ANIMAIS.

 

 

Introdução

Este artigo foi elaborado especialmente para publicação no Blogart, no dia 21 de dezembro de 2012, do solstício, marcado por ser o último dia do calendário maia, elaborado quando essa civilização americana estava ativa. Algumas pessoas interpretaram isso como a crença dos maias em que esse seria o último dia da humanidade e a mídia mundial especulou, relacionando-a com um “apocalipse” cristão, por sua vez costumeira e erradamente associado à ideia de esperado e nunca ocorrido fim do mundo. Tanta ignorância, na cultura do medo, merece uma resposta, com o objetivo de lançar alguma luz sobre um panorama, cada vez mais sombrio, imposto à humanidade. Nossa proposta, com este texto é aproximá-lo o mais possível do rigor científico, numa área costumeiramente regada pela religião, porque a Física estuda apenas os fenômenos que ocorrem em velocidade igual (ou inferiores) à da luz e não aceita a Psíquica, onde essas velocidades são superiores.  Vamos, portanto, focar nossa revelação (apocalipse) em alguns fatos.

 

O Livro do Apocalipse de João

A palavra grega “apocalipse” – revelação – tornou-se indicativa de “fim do mundo” porque se refere a uma batalha final – em Harmagedon – na qual os filhos das trevas (da ignorância) combatem os filhos da luz (do conhecimento). Os que implantaram a religião cristã, logo após a oficialização desta pelo imperador Constantino, escolheram o Livro do Apocalipse, do presbítero João, como o último do Novo Testamento e consequentemente, da Bíblia Sagrada. O texto profético desse livro anuncia uma batalha final entre o Cordeiro e a Besta – que os intérpretes consideram como Cristo e Anticristo – mas o fato de ter sido escrito na ilha de Patmos, ali próxima a Éfeso, na Ásia Menor – por onde andou Paulo de Tarso – no momento em que este criava o Cristianismo, evidencia sua ligação com toda a proposta paulina de usar a figura e a história de Jesus a serviço de seus ideais políticos e religiosos, ao forjar uma igreja para os gentios, dos quais se considerou apóstolo, incorporando os rituais romanos, gregos e egípcios a ela, porque eram estes os dos deuses adorados por tais gentios. Está claro que o romano judeu Saulo, de Tarso, passando a chamar-se Paulo, criou uma igreja sua, para atrair os gentios, usando a imagem e a história de Jesus e atribuindo a este o título de Cristo (Messias, em grego), assim chamando-o de Jesus Cristo. Saulo ou Paulo nunca foi discípulo ou apóstolo de Jesus e jamais o viu em pessoa. Um primeiro e importante indício da manipulação dos fatos a serem misturados com essa proposta político-religiosa é o uso dessa expressão Jesus Cristo, inteiramente falsa, porque Jesus nunca foi chamado de Cristo, desde o seu nascimento até sua crucificação. Com a morte de João Batista – este sim, considerado o Messias – houve tentativas nunca aceitas por Jesus em fazer dele seu sucessor. Por influência ou encomenda de Paulo, que escreveu a expressão “Jesus Cristo” em seus livros, os evangelistas também juntaram indevidamente as palavras Jesus e Cristo em seus textos para justificar a proposta dessa nova igreja como opção para os gentios, isto é, para os aldeões pagãos, não judeus. Essa sugestão política seria de Pedro, o apóstolo que insistia em fazer de Jesus um Messias, sem sucesso. A referência a Jesus como Cordeiro, como Cristo e como Senhor também no Livro do Apocalipse mostra que o presbítero João, de Éfeso, estava inserido no mesmo projeto de Paulo de Tarso, assim por ele cooptado provavelmente numa de suas passagens por Éfeso. A palavra “Anticristo” não está, contudo, no texto de João. O que lá se encontra é a “Besta”. A ideia posterior de dar à Besta a designação de  Anticristo – além de rechaçar qualquer oposição à nova igreja, ad infinitum – dar-lhe-ia uma armadura tão poderosa, que o próprio Jesus seria considerado Anticristo se voltasse ao meio dos homens e se opusesse a esse assim chamado “Jesus Cristo”, que ele nunca foi.

 

É evidente que, em favor da História como ciência e da Humanidade, que merece respeito, faça-se a revisão – sempre é o momento para isso, por maior que seja o atraso – no sentido de esclarecer que o Cristianismo, com suas igrejas católicas e protestantes, é a Religião de Cristo, feita para os gentios e não para os judeus, criada por Paulo de Tarso com a parceria de Pedro, o discípulo e apóstolo de Jesus que o negou três vezes. Este fato em nada a desmerece ou ofende, porque trilhou o seu caminho e fez a sua própria História, até hoje. Nessa revisão, ao invés de Jesus que foi crucificado, deve ser colocado João Batista, que foi degolado, como o seu Messias inspirador e mártir. Com isso, dar-se-á a João Batista o mérito e a memória que lhe têm sido negados e se livrará Jesus de uma proposta que nunca foi sua: a de criar uma igreja.

 

A missão de Jesus

O dia final do calendário Maia – 21 de dezembro de 2012 – é uma data astronômica de importância cíclica, que determina o início de uma nova etapa na evolução da consciência no espaço que chamamos de Universo. Desde que surgiu a vida na Terra – ainda não temos notícia dela fora do nosso planeta – a reprodução celular é a base do processo evolutivo dos seres vegetais, que receberam alma e evoluíram para os animais. Ao contrário do que se costuma dizer e acreditar, a palavra alma, derivada de anima, que significa movimento, é uma força que o feto recebe no nascimento, com a energia vital vinda do Sol, encontrada no oxigênio do ar que respiramos. Esta é a única razão de respirarmos. Todo o nosso sistema respiratório existe para que possamos receber essa energia e ter essa força em cada célula. Quem não respira, morre. As religiões costumam confundir e chamam de “alma” ou “espírito” ao ego eterno que se encontra no espaço cósmico e que se liga ao ego neural do cérebro do feto, também no nascimento. Há religiosos que dizem ser essa ligação feita com um “cordão de prata”, que só se parte quando a pessoa morre. Assim, a alma que entra no corpo, no seu nascimento e sai na sua morte, é apenas uma força que movimenta o ser animal. O ego não entra nem sai. Há um ego físico neural no cérebro que nasce e morre com este, tendo assim apenas uma vida e perdendo com esta, sua memória. Há, contudo, outro ego psíquico fora do corpo que é eterno e se liga àquele ego neural, acumulando a memória das vidas de todos os egos neurais aos quais se ligou. Jesus foi apenas um ser humano com um ego neural como qualquer um de nós. Sua grande diferença foi ter se ligado a um ego psíquico eterno superior, porque já tendo sido intelectual, evoluiu e tornou-se sapiencial.

 

Neste 21 de dezembro de 2012 temos uma data propícia para fazer esta revelação, porque se divulgou erradamente ser esta a data do Apocalipse de João de Éfeso, que nenhuma relação tem com o calendário maia  Para não frustrar a expectativa geral, vamos aproveitar para revelar o fruto de uma longa pesquisa – 55 anos – realizada em silêncio, com extensa bibliografia à disposição de todos e que põe os pontos nos ís, anunciando que o que está acabando é o mundo dos que exploram a boa fé dos ignorantes. Charles Darwin fez um ótimo trabalho, mas está incompleto. O homem é muito vaidoso para admitir que há seres superiores a ele, na Terra. Inventa até que são extraterrestres, para se manter no topo dos que são da Terra. O fato científico é que há uma força que deu movimento próprio aos seres vivos. Essa força – alma ou anima – deu a esses seres a designação de animais. Ela circula no sistema nervoso e atua diretamente no cérebro, que evoluiu por pressão psíquica nos nervos, de modo que os mais primitivos, como os cupins, as abelhas e as formigas, vivendo coletivamente em colônias, sofrendo suas experiências e acumulando memória, processou esse conhecimento, esses dados, aumentando e melhorando suas células nervosas em estruturas de consciência mais complexas, de modo que evoluíram para os animais que vivem coletivamente em bandos – peixes, aves – que evoluíram para os répteis, com cérebro mais complexo, tendendo para comportamento individual, que se manifestaria mais tarde e nitidamente nos mamíferos, até que um destes surgiria com a capacidade de criar e interpretar símbolos. A esse cérebro e esse indivíduo animal, dito homem, classificou-se como intelectual, o que tem e utiliza o intelecto, com maior capacidade craniana para atender sua exigência de mais memória e maior velocidade de processamento de dados, frutos de maior sofrimento com mais experiências físicas e psíquicas, lutando basicamente pela sua sobrevivência e em seguida por conquistas culturais. Esse homem criou tecnologia e com ela ferramentas, entre as quais as eletrônicas, com as quais amplia sua memória e sua velocidade de processamento, mas igualmente, no próprio cérebro, também tem pressionado individualmente uma evolução nesse sentido, de modo que podemos afirmar já existirem intelectuais cuja atividade neural aumentou consideravelmente a reprodução de neurônios e a estruturação dos dendritos, ampliando a capacidade de memória e a velocidade de processamento em seus cérebros de modo que podem obter conhecimento novo instantaneamente, sem a baixa velocidade do procedimento racional, dito intelectual. São estes, os sapienciais, estádio mais avançado da evolução na Terra.

 

A missão de Jesus, há dois mil anos, na Terra, portanto, foi apenas a de dizer aos homens que cada um pode evoluir individualmente para tornar-se um sapiencial e assim, desligar-se das obrigações materiais, vivendo para sempre no Reino de Deus, onde estão os seres sapienciais, aqueles que podem estar onde querem a qualquer momento e sabem tudo instantaneamente. Chamou a isso de Salvação. Mostrou-se como filho do Homem (seu pai físico era intelectual) e como filho de Deus (seu Pai psíquico era sapiencial). Reuniu seus doze discípulos mais próximos e capazes, fazendo-os apóstolos, com a missão de espalhar essa boa notícia pelo mundo. Assim, utilizar o seu nome e a sua história para fundar uma igreja, foi uma apropriação indébita que a humanidade precisa corrigir. Ele trouxe ciência e essa igreja mostrar-se-ia inimiga da ciência, perseguindo e matando os que buscaram a verdade. É de se esperar, que, um dia, quanto mais cedo melhor, ela faça o que manda seus fiéis fazerem: confessar o seu erro, para que a humanidade a perdoe e a ajude a ir em frente, no seu trabalho de ajudar os que mais precisam, ainda em degraus mais baixos da escada da intelectualidade.

 

A volta de Jesus

A História nos tem falado de seres excepcionais que aparecem na Terra com o conhecimento divino, sapiencial. É possível que já tenhamos tido civilizações tecnologicamente mais desenvolvidas do que a nossa, todas destruídas por cataclismos eventuais de origem cósmica ou telúrica, deixando ruínas com evidentes sinais da mais alta civilização, não raramente mostradas na televisão como sendo de prédios feitos por seres extra terrestres que teriam colonizado a Terra. Por que ir buscar lá fora o que é provavelmente nosso? Para não admitir que podemos sumir do mapa, porque esse mapa pode ser violentamente alterado num piscar de olhos? Quando se escreveu que Jesus prometeu voltar, foi porque ele assim o disse, por saber – como sapiencial – do seu passado e do seu futuro. Quando voltar, não será Jesus, nem Cristo, nem Buda, nem Maomé. Será alguém com outro nome, a ser dado ao nascer por seus pais, dois seres humanos intelectuais, tendo um ego neural, em seu cérebro, ligado a esse ego externo e eterno, assim um ser que não é o de costume, ainda intelectual – há muitos a espera de religação, depois de se desligarem de um ego neural que morreu – mas, sim, o de um ser sapiencial, que já vive fora da Terra, num ambiente que Jesus disse ser o Reino de Deus. Deverá voltar em breve, porque isso costuma ocorrer a cada dois mil anos. Ninguém deverá procurá-lo como Jesus e muito menos como Cristo. Poderá passar sem ser percebido por mais de doze pessoas.

 

Adinoel Motta Maia

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